RUPTURAS E CONTROLE DE ESTOQUE
Por Adriano Roberto Schinetz
O desempenho negativo da Economia Brasileira nos últimos dois anos está fazendo com que o varejo farmacêutico acate e tenha a consciência da vital importância de se ter uma administração mais profissional, seja ela tributária, financeira ou comercial.
Dentro dessa profissionalização, um dos focos principais é a necessidade de uma gestão de estoque mais eficaz a fim de diminuir as perdas de vendas que são causa pelas rupturas de estoque.
Atualmente é claro a efetiva necessidade de se obter um sistema de controle de estoque adequado de acordo com a atividade comercial de cada farmácia a fim de gerar uma diminuição nos custos com estoque (o imposto é pago na entrada do produto), uma melhora crescente na rentabilidade e principalmente, acabar com os problemas relacionados à rupturas e perdas de vendas.
A efetiva possibilidade de conseguir esse êxito começa com o uso de uma ferramenta adequada para essa finalidade bem como ajustar a organização correta de seu estoque, classificando-o por “curvas A,B,C” de produtos.
A classificação por curva permite a visualização dos produtos com maior rotatividade dentro da farmácia, devendo concentrar os maiores investimentos principalmente nas curvas A e B, gerando uma otimização dos recursos que foram aplicados na elaboração desse estoque.
O objetivo principal de um gerenciamento é garantir um estoque ideal que consiga atender a demanda e, ao mesmo tempo, não gere altos custos com estocagem nem promova um grau de ruptura na área de venda.
Isso pode ser evitado, sem maiores custos, a partir do momento que a implantação da curva A, B, C (paralelamente à uma ferramenta adequada) seja analisada frequentemente, permitindo identificar aqueles itens cuja atenção precisa ser redobrada.
Além disso, a classificação de acordo com a curva, permite a visualização e a análise correta mesmo dos produtos com grandes níveis de sazonalidade, determinando a representatividade na venda e seu grau de importância em determinado período do ano.
A análise correta dessa curva gera resultados que permite uma diminuição de vários problemas, pois trata a demanda do produto dentro de sua atual realidade.
Outra necessidade fundamental para o gerenciamento de estoque e controle para evitar ruptura é a necessidade de se ter uma ferramenta eficaz que atenda suas principais necessidades. A falta dessa ferramenta irá ocasionar um gerenciamento por meio de bases inconsistentes, ocasionando tomadas de decisões erradas o que, com certeza, afetará o seu estoque, proporcionando rupturas ou excesso de compras, deixando o fluxo de caixa incompatível com a realidade da farmácia.
Para se obter uma otimização dos recursos investidos em estoque, é fundamental que os proprietários e gestores fiquem atentos aos seguintes aspectos:
Tenha um sistema informatizado que atenda as principais necessidades da farmácia de forma preventiva. Nossa ferramenta de Gestão de Indicadores faz essa prevenção.
É preciso pessoas aptas para manter um cadastramento correto dos itens dentro do sistema.
É preciso pessoas aptas para tomar decisão quando nossa ferramenta indique um possível problema futuro.
Promover a conferência do estoque da curva A e B periodicamente de acordo com as indicações de nossa ferramenta.
É preciso ser criativo e comprometido com seus sonhos e mostrar que seus colaboradores também fazem parte deles. São esses fatores que nos levam a melhorar a cada dia.
Esses são alguns passos básicos que fara com que sua gestão de estoque seja mais eficaz, proporcionando aumento nas vendas e um melhor nível de serviços aos clientes. Sucesso!
FAÇA A DIFERENÇA
Por Adriano Roberto Schinetz
O setor em que atuamos passa por modificações constantes. A regra é adaptar-se, já que isso faz parte do processo de evolução.
Qualquer farmácia, nos dias atuais, pode ser considerada um mundo infinito de possibilidades. Há uma quantidade de conhecimento a ser aprendido que está muito à frente do que é praticado mesmo nas melhores empresas do varejo farmacêutico.
Hoje há a extrema necessidade de se especializar, aprender novas técnicas gerenciais, liderar melhor seus funcionários e entender realmente sua empresa. Porém, de nada adiantará se esses conhecimentos não forem colocados em prática em ações que possibilitem uma melhora gradativa a cada dia que passa.
Enfim, é preciso mudança em nosso comportamento.
Dentro desse pressuposto, quero listar algumas ações que precisam começar a ser mais bem analisadas. São elas:
1 – Não tenha medo da mudança; hoje ela se faz necessária. Gerenciar uma farmácia é seguir em busca de resultados cada vez melhores baseando-se em metas e processos de mudanças.
2 – Trabalhe sua empresa focando inicialmente o seu cliente, seus custos e principalmente seus funcionários.
3 – Desenvolva um pensamento analítico. Seja crítico e nunca se acomode com bons resultados. Exija ótimos resultados de você e de seus funcionários.
4 – Invista na melhoria de seus conhecimentos e de seus funcionários. Treine constantemente.
5 – Tenha um processo bem alinhado de ações. Quanto maior a persistência nelas, maior será a possibilidade de obter conhecimentos e promover melhorias dentro da farmácia.
6 – Melhore periodicamente seus processos internos e tenha uma gestão correta de informações, seja de seus clientes ou de seus concorrentes.
7 – Sempre confira se os planos de ações ou seus processos estão sendo executados de forma correta. Confiar em seus funcionários é bom, conferir suas ações é melhor.
8 – Crie o hábito de planejar suas ações e conferir seus resultados. De nada adiantará planejá-las, colocá-las em prática e não conferir seus resultados.
9 – E por fim, mude sua cultura de pensar com relação a seu trabalho e sua empresa. Seu conhecimento é importante e será mais bem aproveitado em ações estratégicas e não em trabalhos operacionais. Trabalhos operacionais precisam ser feitos pelos funcionários.
Lembre-se: a mudança é necessária, pois faz parte do processo de evolução do mercado em que atuamos. Não tenha medo, faça a diferença, mude.